"Não é por me expulsarem do Sporting que me calarão"

Ausente da AG: "A minha paciência chegou ao limite. Não vou, com a minha presença, dar a minha condescendência a algo ilegal. Não vou. Não é por me expulsarem do Sporting que me calarão. Vou continuar a dizer o que acho que devo dizer, seja pessoa ou entidade"

Novo processo de expulsão: "Existe um novo processo de expulsão, caso este falhe, pelo ataque à Alcochete. Um processo que suspenderam. Se não formos expulsos amanhã está preparada mais uma palhaçada para sermos brevemente"

Críticas aos sócios: "O Sporting perde, novamente, identidade. Os seus dirigentes mentem compulsivamente, enganam e manipulam os sócios. Não cumpri os estatutos uma vez e fui suspenso, destituído e expulso. Eles fazem o que querem e ninguém faz nada. Muito bem. Sinto vergonha pela massa associativa ter demitido a minha Direção para ter a atual. Sinto vergonha que permitam o que se está a passar, depois de tudo aquilo que fiz pelo clube. É uma vergonha o que se passa no Sporting. É uma vergonha ver a inércia de todos vocês. Querem expulsar-me, expulsem, mas não é assim que chegamos lá, com esta inércia, quando ficam em casa e podem mudar as coisas. Espero que um dia acordem para o que se está a passar".

Balanço da presidência: "Fui o presidente sem medo e com todo o orgulho. Defendi o Sporting contra os poderes instalados. Os interesse eram muitos e vinham de todo o lado, uma luta titânica a quem dei o meu corpo, a minha alma e o meu tempo, sem nunca me proteger. Eu disse que me podia ter vendido aos interesses, mas escolhi ficar ao lado dos sportinguistas. Disse que se não estivessem comigo, os interesses me iam matar. O sistema conseguiu-me apanhar. Eu avisei-vos, pedi-vos o apoio, mas onde estiveram durante este ano em que fui atacado pela comunicação social e pelos altos quadros do país? Um dos países mais corruptos da Europa".

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