Bruno de Carvalho sobre Frederico Varandas: "Tem um póster meu no quarto. Só pode"
O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho - entrevistado pela Rádio Estádio - voltou a criticar o atual líder do clube e e da SAD, Frederico Varandas
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Críticas: "Dizia-se, também, que o Sporting nunca podia ser um clube popular. Este mito chateou muito a elite do clube. Os 80 mil sócios deram-lhe uma base mais popular. Sendo de base popular, teve o maior aumento da história. O rumo é este, ser um clube de base popular. É isso que atrai as pessoas. Hoje estão a ser afastadas novamente" Nem toda a gente que faz parte desta elite é gente de mau fundo. Há uma elite dentro do Sporting, uma certa elite, que não gosta dos associados. Tivemos presidentes que disseram que preferiam ter acionistas a sócios"
Sobre Frederico Varandas: "O segurança dele agrediu um associado que não concordava com Varandas. Ele mostrou o que pensa da democracia. Aquilo não é a casa do Varandas; aquilo é a casa dos sócios. Não foi um segurança qualquer. Eu conheço-o. Disseram que era o meu ex-segurança; mas é o segurança do Varandas. Tem um póster meu no quarto. Só pode. É um fetiche. Não fala sem falar de mim. Que se dedique a aprender as regras das modalidades e a melhorar a sua comunicação. As pessoas acreditam piamente que foi ele quem passou cá para fora as imagens de Alcochete. Eu não posso dizer porque não sei. Mas as pessoas dizem isso".
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Contra a expulsão: "Fui contra a expulsão de Godinho Lopes. Disse-o ao Conselho Fiscal. Mas ele deixou-nos uma dívida de mais 100 milhões, colocou-nos na boca do Mundo pelas piores razões. Meteu-nos quase na linha de água no campeonato. Três meses de ordenado em atraso... Não vou ser hipócrita e dizer que me perturbou a expulsão, mas fui contra ela. Foi o que transmitiu ao presidente do CFD, na altura Bacelar Gouveia".
Sobre Jorge Jesus: "É mentiroso. Ainda ontem foi confirmado por antigos membros da minha Direção que quem mudou a hora do treino foi Jorge Jesus. O funcionário Jorge Jesus é mentiroso. Conferenciou à nossa frente com o Raul José"
Sobre Rui Patrício: "O Patrício meteu-me um processo com base nas palavras do meu interrogatório, acusando-me de difamação. Acusa-me de, no meu interrogatório, eu ter dado a entender que tinha sido um 'mandante' de Alcochete. E foi a senhora Procuradora Cândida Vilar a dar o áudio à RTP"