O empresário agredido nas imediações do Estádio D. Afonso Henriques garantiu não ter provocado o agente que a agrediu à frente dos filhos e deu a sua versão dos acontecimentos à saída do tribunal onde já foi ouvido
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José Gonçalves, empresário que foi agredido nas imediações do Estádio D. Afonso Henriques à frente dos filhos, negou ter cuspido, ou faltado ao respeito ao agente, antes de se gerar a confusão. "Fui para as portas de saída para virmos embora e não era possível sair, mas tinha um miúdo de nove anos, que tinha sinais de desidratação por causa do calor e fumo. Ao fim de 30 ou 40 minutos cheguei à porta de acesso, após os adeptos terem facilitado a minha passagem, e quatro agentes permitiram a minha saída e dos meus filhos, tendo o meu pai saído depois. A seguir parei num muro e uma senhora trouxe uma garrafa de água para os meus filhos. De repente surgiu um agente a perguntar o que estava ali a fazer e a razão de ter trazido os miúdos ao futebol e quando eu estava a explicar o que estava ali a fazer ele começou à bastonada. Foi o pânico geral e vi ele também a bater no meu pai", explicou José Gonçalves, depois de ter sido ouvido no tribunal esta manhã.
Por fim, José Gonçalves negou que tivesse faltado ao respeito ao agente ou que tivesse cuspido na sua direção: "Não faltei ao respeito a ninguém. Fico é preocupado com a imagem da PSP. A minha saída das galerias foi facilitada pela polícia e se estava bem cá fora, algum dia ia faltar ao respeito à PSP?".