Miguel Rodrigues, autor do golo do Oliveira do Hospital diante do Real SC, fala de um triunfo valioso, mas sublinha que, nesta fase, não se deve andar de calculadora na mão "porque tudo muda muito rápido".
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A caminhada do Oliveira do Hospital rumo à permanência na Liga 3 começou da melhor maneira, com um triunfo caseiro por 1-0 contra o Real SC. O herói do encontro, autor do golo solitário, Miguel Rodrigues, conta a O JOGO a importância da conquista destes valiosos três pontos. "Era muito importante começar com o pé direito, ainda para mais em casa, onde, nesta fase, se ganhares praticamente consegues os objetivos", resume.
Esta vitória coloca a formação de Oliveira do Hospital em primeiro lugar da Série 3 da fase de permanência, com nove pontos, empatado com os bês do Sporting (que serão o próximo adversário), beneficiando, ainda, de uma vantagem de quatro pontos para o V. Setúbal, e sete para o Real SC, ambos em zona de despromoção. Apesar deste indicador positivo, o defesa-central, de 30 anos, conta que o grupo mantém o método, o empenho e a concentração para "fazer aquilo que lhe compete e focar-se no trabalho"."Não adianta pensar nos ses, fazer contas, olhar para a tabela e fazer planos, porque tudo muda muito rápido", atira, acrescentando que a preparação não difere muito da que realizavam na temporada regular. No fundo, "a nível de rotina acaba por ser muito semelhante", esclarece
Embora seja defesa, Miguel Rodrigues marcou três golos nos últimos seis jogos, muito devido ao seu forte jogo aéreo. No momento de explicar esta tendência, o central enalteceu a qualidade dos colegas de equipa. "Posso atacar bem a bola, fazer bem os movimentos, fugir da marcação, ter um bom timing de salto e um bom gesto técnico, mas se a bola não for colocada com precisão na zona que ataco, não adianta. Isto não tem acontecido por acaso, é fruto de muito trabalho. O que se passa nos jogos é o reflexo do que fazemos nos treinos", fundamenta o jogador nascido em Fátima.
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