Os contornos da saída de Nani: a poupança e uma decisão que não foi de ânimo leve
Capitão está a caminho da Florida para ser estrela no Orlando City. Adeus ao fim de pouco mais de meio ano.
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Pouco mais de meio ano após ter consumado o segundo regresso ao Sporting, Nani deixa Alvalade para abraçar um superprojeto na Florida: é nesse Estado norte-americano que vai, aos 32 anos, prosseguir a carreira, no Orlando City, gerando uma poupança de seis milhões de euros à SAD, referentes a ordenados que tinha a receber até 2020.
O capitão dos verdes e brancos auferia qualquer coisa como dois milhões de euros líquidos por ano desportivo, ou seja, duplicava o seu valor com a carga fiscal. O Sporting teria de desembolsar mais dois milhões durante o que resta desta época e ainda quatro na seguinte temporada de contrato.
Não foi, sabe O JOGO, uma decisão tomada de ânimo leve, uma vez que Nani largou tudo para ajudar o clube do coração a meio de uma das maiores crises de sempre a nível desportivo. Ainda assim, falou mais alto a estabilidade que os Estados Unidos lhe prometem oferecer em termos de carreira, algo que, parece, não encontrou no Sporting. Apesar do limite salarial que é imposto pela Major League Soccer, e tal como aconteceu com Zlatan Ibrahimovic, por exemplo, as estrelas que vêm do Velho Continente garantem, à partida, contratos de patrocínio de autênticas estrelas - e com Nani não deve ser diferente.
Para trás, e no que diz respeito apenas esta época, ficam 28 jogos disputados, nos quais apontou nove golos. O mercado na América abriu no passado dia 13 e fecha a 7 de maio, mas a assinatura do contrato está por horas. Do que o Sporting receber, o Valência, seu ex-clube, encaixa 40%.