Maurício, antigo central dos algarvios que jogou também no FC Porto e Marítimo, atua no Japão e dá conta da atenção que é dedicada ao extremo.
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Há um ano no Japão, ao serviço do Urawa Reds, o central Maurício não esquece o futebol português e muito menos o Portimonense, que foi o seu primeiro clube fora do Brasil. Atento ao que se passa na nossa liga, dedica especial atenção ao "fenómeno Nakajima", em especial por lidar quase diariamente com aquilo que os média nipónicos dizem do extremo dos algarvios. "De início, o Nakajima não era muito conhecido, mas depois das boas exibições no Portimonense e da chamada à seleção, está sendo tratado como uma joia. Para os analistas, é ele o futuro da seleção do Japão", afirma Maurício, de 26 anos, que em Portugal também representou o FC Porto e o Marítimo.
"Os japoneses dão grande importância à sua seleção e os responsáveis têm um projeto para chegar o mais longe possível na cena internacional, Mundial incluído. Daí que o Nakajima seja apontado, com frequência, como uma das principais valências desta aposta." Segundo Maurício, a carreira do Portimonense e os golos de Nakajima são seguidos ao pormenor no País do Sol Nascente, e as notícias fazem eco do interesse do Sevilha no craque. "Eu também sigo essas informações e assisto aos jogos e acho que o clube tem tudo para crescer e valorizar-se, como se prova pelos últimos anos."
Dos novos jogadores às ordens de António Folha, o defesa conhece bem Jubal, Lazaroni e "alguns dos que passaram pela formação do São Paulo". A sua atenção vira-se ainda para o percurso do FC Porto, com a certeza de que os dragões "vão recuperar a força e a arte que tiveram na época passada, crescendo ao longo das partidas para conseguirem renovar o título, o que está ao alcance, embora os rivais prometam uma enorme luta".