Mourinho: "Se está no banco um ala que corre, morde e marca, saíamos com um resultado..."

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Ao intervalo, com a lesão de Leandro Barreiro, lançou Rodrigo Rêgo na ala e colocou Aursnes mais interior: "A nossa equipa está a ser muito sólida com o Barreiro naquela posição. Ele teve de sair por lesão, conseguiu fazer o sacrifício até ao intervalo para eu não queimar um 'slot'. Infelizmente, o miúdo do Moreirense [Vasco Sousa] teve de sair e já me disseram que as notícias podem não ser tão boas. Desejo-lhe a melhor recuperação. A situação do Barreiro foi muito perigosa, foi à minha frente e temi que fosse algo importante. Não parece importante, mas foi o suficiente para ele ter de sair. Depois eu tinha duas opções, ou passava Sudakov para o meio e mudava um ala e mudava a organização da equipa, ou trazia para o meio o Aursnes - que é muito parecido com o Barreiro no sentido de saltar à velocidade, junta-se bem ao atacante na pressão -, e na ala direita era o Rêgo que nós tínhamos. Eu vou dando mostras de confiança aos miúdos e eles vão respondendo".

Quem tem o perfil mais desequilibrador no Benfica, agora sem Lukebakio? Mercado de janeiro pode vir a ajudar nisso? "A melhor coisa é teres a capacidade de fazeres tudo o queres e o que dá prazer é ver que a equipa é capaz de fazer coisas diferentes. A equipa está sólida, mesmo quando não tem bola, não se sente perigo, não se sente aquele 'Ai ai ai'. Houve momentos em que eles não tiveram bola e conseguiram agredir e essa foi uma das coisas que este modelo trouxe. Ivanovic e Pavlidis é uma coisa que agora todos entendemos, o treinador e a equipa, na diferença de jogar com e com outro. Este é o típico jogo em que, se está no banco um ala daqueles que corre, morde e marca, saíamos com um resultado ainda diferente. As equipas grandes normalmente têm tudo, nós não temos tudo, temos o que temos, e estou contente com o que estamos a dar com o que temos".