Participou na condição de convidado na celebração dos 100 anos do jornal italiano Corriere dello Sport
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O momento era de celebração dos 100 anos do jornal italiano Corriere dello Sport, José Mourinho participou na condição de convidado, mas o Benfica não ficou à porta. Pelo contrário, o treinador fez questão de "levar" consigo o emblema da águia para um evento em que participou através de videochamada, dada a impossibilidade de se deslocar a Itália, não apenas porque o Benfica recebia o Arouca, mas também por causa do ato eleitoral para a presidência dos encarnados.
O treinador português, que orientou Inter e Roma, explicou de forma simples o motivo da sua ausência da cerimónia. "Não posso estar lá porque o meu clube acaba de estabelecer o recorde de 85 mil votantes para a eleição do presidente", afirmou, antes de se referir, em concreto, ao último passo que deu na sua carreira. "Voltei ao futebol graças ao Benfica", destacou.
Antes, José Mourinho deu os "parabéns a todos", considerando que não o faz por causa da amizade com Ivan Zazzaroni, diretor do jornal, mas porque o sente. "Vocês conhecem-me bem o suficiente para saber que só digo o que penso, mesmo que às vezes diga coisas erradas. Muitas felicidades a vocês porque são bons e independentes, como diz o vosso nome "Dello Sport". Eu vivo no futebol, mas amo o desporto e o jornalismo com ética", referiu.
O Special One aproveitou ainda para puxar das recordações que acumulou em Itália. "Eu e os meus amigos lembramo-nos sempre que, durante o meu período no Inter, ganhei e perdi contra o Milan. Mas uma vez, quando ganhámos, Galliani e Berlusconi [ex-vice-presidende e presidente do clube, respetivamente] vieram ao nosso balneário para nos dar os parabéns. São estas pequenas grandes coisas que definem o caráter desportivo das pessoas", recordou, antes de destacar o guardião Buffon: "Não sou um santo, mas para mim os adversários de topo são aqueles que nos tornam melhores. Buffon sempre foi o melhor da sua geração".

