Mourinho: "Queria que fossem à jugular e acabar com o jogo. Não há divergência"
José Mourinho, treinador do Benfica, fez esta segunda-feira a antevisão ao jogo no terreno do Newcastle, da terceira jornada da fase de liga da Liga dos Campeões, que está agendado para as 20h00 de amanhã
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Antes interrompeu Trubin quando lhe perguntaram sobre o que disse no fim do último jogo... "Nunca digo nada. Quando o jogo acaba nunca digo nada. Cumprimento os jogadores e não é momento de conversar com eles sobre o jogo. Mas a equipa quer o mesmo que eu. Não temos divergências. O que disse há pouco sobre uma coisa ser o plano de jogo e outra é o que se vê em campo, com os jogadores também, treina-se e pensa-se de uma maneira e depois é outra. Não existe desacordo entre o que eu quero e eles querem. O que eu queria foi assim que marcámos, vamos à jugular e acabar o jogo. Eles tentaram. Depois de analisar o jogo tivemos oportunidades na primeira parte, Pavlidis, Lukebakio, Enzo... eles tentaram, mas depois entraram num ritmo de jogo mais lento que penso que era o que estavam habituados a jogar."
Numa semana de eleições, em que se diz que Rui Costa está refém dos resultados, a equipa pode dar apoio suplementar ao presidente? "Mais ou menos respondi à pergunta ao seu colega. Temos de tentar estar isolados desse contexto. A nossa missão é outra. Temos de tentar estar o mais isolados. Ser jogador do Benfica não é fácil, ser treinador do Benfica não é fácil. As responsabilidades inerentes de jogar para os adeptos, que querem vitórias e bons jogos já é mais do que suficiente para nos ter centrados, motivados, responsabilizados. Situação eleitoral seria pressão extra se estivéssemos focados nela e não estamos."