Carlos Carvalhal, treinador do Braga, fez este sábado a antevisão à receção ao Sporting, num jogo da 11.ª ronda da I Liga agendado para as 18h45 de amanhã
Corpo do artigo
A questão dos avançados, a falta de eficácia, é um problema que o atormenta e que pode implicar acertos no mercado? "Todos os jogadores merecem confiança. A equipa no seu todo tem de ser competente. A nossa segurança coletiva baseia-se em marcar um golo em duas oportunidades. Depois há erros de pormenor que podem custar pontos. Que nos têm custado pontos! Fizemos um dos melhores jogos na Suécia e o golo sofrido resulta de uma distração, ou melhor de uma falta de treino do Arrey-Mbi. Nunca treinou connosco recentemente, joga e vai para a seleção, joga, volta a ir à seleção e lesiona-se. Recupera e joga, como aconteceu agora. Está atrasado nas dinâmicas da equipa, tem de ser treinado, a responsabilidade é nossa, não dele. Poderíamos estar numa situação de confiança completamente diferente, vendo os jogos perdido, pois podíamos ter vencido todos, exceção ao da Grécia. Foram os pormenores. Temos de encontrar um nível elevadíssimo, que inclui esses pormenores, e não cometer falhas, até porque o Sporting não nos vai permitir quatro oportunidades. Ao termos a primeira temos de marcar."
Mas pensa em pedir mais um avançado ao presidente? "A confiança nos jogadores é a mesma. Em Janeiro está tudo em aberto quanto a equilíbrios no plantel. Eu e o presidente estamos de acordo, já reunimos sobre isso algumas vezes. Mas estamos contentes com todos, não é só com os avançados, e temos visto que todos têm dado o seu melhor."
Preocupado com a falta de inspiração do Ricardo Horta? "É uma situação de falta de confiança, é um jogador de trabalho e atitude, por isso joga mais vezes. Não está a atravessar um grande momento mas sempre esperamos que um jogador deste desate a fazer o seu melhor. Está a faltar-lhe alguma confiança e algum perfume, vai ter mais uma oportunidade de mostrar como é bom, se jogar."
Rúben Amorim no Manchester United merece-lhe um comentário? "Parabéns ao Rúben, desejo-lhe as maiores felicidades no Manchester United. É muito importante termos treinadores portugueses no primeiro patamar das ligas mundiais. Tínhamos perdido, de certo modo, uma referência com a ida de Mourinho para a Turquia mas agora vemos o Rúben, o Nuno Espírito Santo e o Marco Silva em Inglaterra. Ainda o Jesus e o Vítor Pereira na Arábia Saudita, o Artur Jorge e o Abel no Brasil. Isto atira o treinador português para o primeiro plano, é muito importante para a imagem e ascensão dos nossos treinadores. Desejo-lhe as maiores felicidades depois deste jogo."