Treinador reconheceu, na conferência de Imprensa, que errou na reação junto da equipa de arbitragem no clássico, ação determinante junto do CD da FPF
Corpo do artigo
O reconhecimento do erro por parte de Rúben Amorim na conferência de Imprensa pós-clássico foi determinante para o castigo de seis dias - e não de oito, como inicialmente previsto - aplicado pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol ao técnico do Sporting, conhecido esta quarta-feira.
Por norma, situações idênticas que envolvam treinadores, resultam em penas de oito dias, cenário que afastaria o treinador dos leões da deslocação aos Açores, marcada para sábado. Ainda assim, o CD teve em conta precisamente essa "mea culpa" de Rúben, reduzindo-lhe em um quarto o castigo (para 5,6 dias) e dando luz verde à sua presença no Estádio de São Miguel.
Eis as palavras de Amorim após o jogo com o FC Porto, onde acabou expulso por protestos na sequência do penálti revertido por Luís Godinho ainda na primeira parte.
"Faço 'mea culpa' porque não devia ter dito o que disse. Mas ouço isto todas as semanas e no momento antes ouviu-se pior de outro sítio. Portanto fiquei mais revoltado com a dualidade de critérios. Agora, claro que sim, os treinadores não podem falar assim com os árbitros. Aceito qualquer que seja o castigo ou punição", atirou Rúben, impedido, ainda assim, de lançar o duelo na sexta-feira, último dia do castigo.