O defesa brasileiro apenas jogou 25 minutos nos sete jogos em que esteve disponível. Em todas as temporadas que iniciou no clube verde e branco, nunca o defesa canhoto tinha somado tão pouca utilização. Termina o contrato no verão e poderá antecipar saída em janeiro
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Afastado dos primeiros quatro jogos da temporada por castigo resultante de uma ação (pisão em Belotti) não sancionada na final da última Taça de Portugal, Matheus Reis está a viver uma verdadeira travessia no deserto e, nos sete jogos em que esteve disponível, apenas por uma vez foi utilizado por Rui Borges, jogando 25 minutos diante do Kairat, para a Liga dos Campeões. De resto, ficou quatro vezes sentado no banco sem entrar e, por duas vezes, não foi convocado, como no último desafio diante do Braga.
Um verdadeiro ocaso para um jogador que ingressou no Sporting em janeiro de 2021 e, logo nessa meia época, disputou 17 partidas pelos leões. Nas quatro temporadas seguintes, nos primeiros sete jogos em que pôde alinhar, somou um mínimo de cinco presenças em campo (2021/22), foi totalista em 2022/23 e 2023/24 e, na última, participou em seis encontros.
Para este "desaparecimento", a mudança de sistema tático terá a sua influência, uma vez que Rui Borges não vê Matheus Reis como opção para ser central numa defesa a quatro - posição em que jogou muitas vezes como terceiro central à esquerda - e, como lateral-canhoto, enfrenta a forte concorrência de Maxi Araújo e Ricardo Mangas.
Reis, recorde-se, está em final de contrato e já no verão foi colocada a possibilidade de deixar o Sporting, hipótese que poderá reacender-se em janeiro se surgir alguma boa proposta para o jogador e clube.