Matheus Nunes, médio do Sporting, falou ao podcast "ADN de Leão", recordando o título conquistado em 2020/21 e apontando à nova época
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Matheus Nunes é uma das armas do Sporting e concorre com Daniel Bragança e Bruno Tabata por um lugar de destaque no meio-campo do Sporting. Marcou ao Braga um dos golos decisivos para a conquista do título e afasta a ideia de que terá pensado muito na pressão que aquele jogo acarretava.
Dizendo que não tem objetivos de golos, mas aceitando o desafio dos dois dígitos na próxima época, Matheus recua ao encontro do Braga e ao título: "O golo contra o Braga foi especial. Não estava nervoso, estava confiante depois da receção que tivemos no hotel. A chegada e a nossa saída para o estádio foram impressionantes, havia muita gente, sempre a gritar. Isso passa para nós. Disse ao Jovane para imaginar o que seria se tivéssemos adeptos no estádio. Ainda não joguei com adeptos e nem consigo descrever o que será. Lembro-me de ir ao estádio em 2015, ver o jogo com o Barcelona. Quando fui campeão recordei tudo o que passei quando era pequeno, os amigos, quem me ajudou. Foi indescritível."
Confessando-se um jogador que se apaixona pelo clube onde está, Matheus diz-se "completamente focado no Sporting", sem intenções de sair e afirma que começou a fazer a preparação para a pré-época duas semanas antes. "Se chegas com barriguinha já partes atrás. E na primeira época pelo Sporting lembro-me que rasguei, fiquei mês e meio de fora, por só ter-me preparado dois dias antes", descreve, sem fechar portas à seleção do Brasil: "Eles observam o Tabata, quem sabe não me verão a mim também."
O caminho para o bicampeonato é o mesmo: "Só vamos jogo a jogo. É uma lengalenga, mas tem de ser, foi essa conversa que nos levou a vencer o campeonato. Cada encontro vale três pontos."