O presidente da mesa da assembleia geral do Sporting, Jaime Marta Soares, abordou os incidentes ocorridos na AG do clube de Alvalade.
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Jaime Marta Soares esclareceu os incidentes que marcaram a assembleia geral do Sporting, que decorreu este sábado. O presidente da mesa da AG leonina reiterou que os "limites do bom senso" não foram ultrapassados e explicou ainda a saída de Bruno de Carvalho.
"Falta de calma levou a desrespeito entre alguns sócios e quisemos acalmar a situação. Temos de dizer e não tenho medo das palavras: o momento esteve quente, mas sem ultrapassar os limites do bom senso. Nada do que se passou naquela sala ultrapassou os limites do que quer que seja. Numa alteração estatutária vem sempre ao de cima o calor dos que desejam e não desejam. A AG ficou suspensa, mas será retomada e acabaremos por concretizar, com os votos dos sócios, a reforma estatutária. Aquilo que pudemos constatar é que foi respeitada religiosamente a liberdade dos sócios. Tenho pena de não termos atingido todos os pontos, mas a vida democrática é assim. Ficaria triste se algum dos sócios que esteve lá dentro tivesse dito que lhe tinham tirado liberdades", referiu.
"Dizer que Bruno de Carvalho abandonou a AG é um termo muito forte. Eu sei porque entendem que abandonou, mas saiu naturalmente da sala. Não havia a calma suficiente e atingiu alguns desrespeitos que as pessoas não aceitam muito bem. O presidente entendeu, com o Conselho Diretivo, sair naturalmente como outro saíria. A Mesa só não saiu porque o comandante é sempre o último a abandonar o barco. Não são situações que preocupem no futuro. Uma das grandes preocupações de Bruno de Carvalho é que a palavra aos sócios não fosse cortada. Uns souberam utilizá-la bem, outros nem por isso", acrescentou.
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