Marquinho chegou para aos sub-23 do Académico de Viseu, mas rapidamente subiu aos seniores, terminando a época com seis golos em 31 jogos
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Marquinho foi o grande destaque na passada campanha do Académico de Viseu, da II Liga. O médio foi contratado para representar os sub-23 dos viseenses, proveniente do Barra FC (Brasil), mas rapidamente deu o salto para a equipa principal, tendo terminado a época com seis golos em 31 jogos e cotando-se como um dos jogadores mais influentes do plantel que conheceu três treinadores.
O médio brasileiro, 22 anos, renovou recentemente até 2028 o contrato com o Académico, numa prova de que a SAD lhe reconhece potencial. O ídolo é o avô, que também foi atleta profissional.
“Foi uma época muito boa, a primeira fora do Brasil. Com muito trabalho, que foi a chave, e dedicação esses golos foram saindo. Se este ano repetisse esses números seria muito bom, mas o meu pensamento é melhorá-los”, conta a O JOGO o médio-ofensivo brasileiro que renovou recentemente contrato com o clube até 2028, num sinal claro de que a SAD lhe reconhece um enorme potencial. “Isso vai dar-me confiança para esta época e mostra que estou a valorizar-me cada vez mais”, assume Marquinho, que neste mercado de verão teve vários convites para mudar de ares. “Houve algumas propostas que me chegaram pelos meus representantes e pelo clube, mas deixei essa parte fora de campo para eles resolverem e decidirem o que é melhor para mim”, revela o jogador paulista de 22 anos.
“[Estágio] Deu para ver coisas positivas na equipa mas também as partes que temos de melhorar”
O centrocampista foi um dos 28 atletas que Rui Ferreira levou para o estágio realizado em Alicante, onde o Académico venceu os primeiros particulares de pré-época, frente aos ingleses do Oxford United (1-0) e Derby County (3-1). “Foram dois amigáveis muito bons, deu para ver coisas positivas na equipa mas também as partes que temos de melhorar. Este é o momento para nos prepararmos para o primeiro jogo oficial”, sublinha, convicto que a equipa beirã tem potencial para lutar pelos lugares cimeiros do campeonato.
“O grupo tem muita qualidade, até pelas três caras novas que chegaram [Paulinho, ex-Leixões, Aidara, ex-Al Taraji, e Diogo Almeida, ex-Mafra], que já conhecia de os ver jogar na primeira e na segunda liga. O nosso pensamento é mantermo-nos na parte de cima da tabela e procurar bons resultados”, vinca a promessa já feita certeza que na temporada passada ajudou os viseenses a terminar o campeonato no 11.º lugar da classificação.
Avô Ali Carolino é o ídolo do promissor canhoto
Falando das suas qualidades, o canhoto entende que o que o diferencia dos outros médios é “o remate de meia distância e o último passe”, prevendo que Rui Ferreira, “um treinador conhecido por potenciar jovens”, o ajude “a melhorar o desempenho”. E conta que tem como ídolo o avô Ali Carolino, antigo extremo-esquerdo que “também foi jogador profissional”.