Mário Silva: "Nunca mais ninguém vai fazer melhor que nós"

Depois de conquistar o campeonato nacional de juniores, Mário Silva começou por fazer a análise ao jogo da última jornada, no qual derrotou o Braga por 2-0.

"Foi um jogo muito difícil, porque a equipa estava muito desgastada, como é normal. Desde o dia 26 abril que tivemos muitos jogos. Mas eles preparam-se como verdadeiros campeões. É uma época de sonho, que ninguém esquecerá na vida. Foi a competição europeia que ganhámos, foi a competição nacional e, depois da derrota em casa com o Benfica, provavelmente só nós acreditámos. Sentimos que houve um desalento de toda a gente, mas nós continuámos firmes e sempre acreditamos que podia dar para nós".

Elogios ao grupo que liderou
"Estes jogadores estão de parabéns, porque a equipa de azul, num dia de céu azul, conseguiu-o, com o apoio desta massa associativa maravilhosa. Ficámos tristes pelo facto de a termos desiludido no jogo com o Benfica e também mereciam este momento. Foi um ano muito competitivo para nós, com 46 jogos, mas terminámos com o sentimento de dever cumprido. Da minha parte, ao fim de sete anos na formação do FC Porto, conseguir estes triunfos fantásticos no meu primeiro ano de sub-19 é inesquecível. Espero que estes meninos tenham muita sorte, que consigam triunfar e serem jogadores. É isso que lhes desejo, porque merecem".

Dobradinha (campeonato nacional e Youth League)
"É um sentimento único. Nunca mais ninguém vai fazer melhor que nós. Pode igualar, mas fazer melhor é impossível. Foi a vitória da coragem, da confiança e da força mental. A minha equipa técnica é fantástica. Os treinadores estiveram a um nível altíssimo, com muito rigor e muita exigência, bem como a doutora Sara Mesquita, a nossa psicóloga, que teve um trabalho fantástico ao longo de toda a época. A força mental desta equipa deve-se a ela, bem como a toda a estrutura: treinadores, equipa médica, departamento de análise, de capacidades individuais... Todos nós dedicamos esta vitória aos nossos adeptos e à estrutura do FC Porto, porque deram-nos condições para triunfarmos. Nós só fizemos a nossa obrigação: ganhar".