O capitão tem sofrido muito de fora por causa de uma grave lesão, mas está otimista quanto ao futuro da equipa
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Ainda não será no sábado que Marinho irá voltar à competição, quando já passaram mais de seis meses sobre a lesão grave que contraiu no joelho direito - ainda ontem o próprio admitiu que estar de fora "é um sufoco" e que se "sofre muito mais" -, mas, apesar da ausência, o capitão acredita na capacidades dos companheiros para iniciar a retoma da Académica no campeonato, após seis derrotas em outras tantas rondas.
"É uma fase complicada, temos todos consciência disso, mas o grupo está com motivação e vontade e acredita que consegue dar a volta à situação. Não é agradável, não vivemos um momento feliz, mas cabe-nos dar uma resposta", assumiu o dono da camisola 7 que falou da saída de José Viterbo: "O futebol é assim mesmo. Quando os resultados não aparecem alguma coisa tem de mudar e o mais normal no futebol é mudar uma pessoa em vez de mudar 20 ou 30 jogadores. Obviamente que o treinador não é o único culpado. Nós enquanto profissionais temos de olhar para o nosso desempenho e dar mais, querer mais e temos de assumir a responsabilidade".
Marinho espera que entrada de Filipe Gouveia para o comando técnico seja sinónimo de "sorte e resultados". E depois das indicações positivas dadas pela equipa frente ao Rio Ave, embora o desaire não tenha sido evitado, espera uma atitude forte, depois de amanhã. "O jogo com o Marítimo é aquele em que temos de explodir e demonstrar a nós próprios que somos capazes de dar a volta ao momento", rematou.