"Marcar mais ou sofrer menos tem um valor relativo, a importância são os pontos"

Atitude: "Regressar ao campeonato exigia de nós que deixássemos para trás o que fizemos na Champions [na quarta-feira, com o Union Berlim, 1-1], com uma exibição muito boa, mas que exigiu muito de nós, física e mentalmente."

A equipa marca mais, mas também sofre mais golos: "Nesta altura, temos mais pontos à 12.ª jornada do que na época anterior. Marcar mais ou sofrer menos tem um valor relativo, a importância são os pontos."

Análise: "Hoje, fomos muito eficazes e competentes, sabíamos a forma como o Estoril assentava a sua forma de jogar e conseguimos em grande parte do jogo anular essa construção. O golo do adversário tem mérito do Estoril, mas também demérito nosso. Foi o seu único remate enquadrado, 100 por cento de eficácia. De qualquer forma, a equipa não se desequilibrou e o empate trouxe justiça."

Sensação de tranquilidade mesmo quando está a perder? "Preferia não andar atrás do resultado, mas há um plano para cada um dos jogos e acabámos por mostrar capacidade para o manter mesmo em momentos de algum desconforto, seja quando estamos em inferioridade numérica ou em desvantagem no marcador. A equipa sabe qual é o plano e depois vem ao de cima também a qualidade dos jogadores, a sua maturidade, para ganhar o jogo. O importante é ter essa consistência."

Zalazar de fora: "Fez um grande jogo na quarta-feira e estava muito desgastado e só o íamos utilizar se fosse mesmo necessário."