Integração total do lateral nos trabalhos está prevista para breve. Depois, terá de ganhar ritmo. Regresso permite ao FC Porto concentrar esforços no reforço de outra posição até 1 de setembro.
Corpo do artigo
Praticamente nove meses depois de sofrer uma rotura no tendão rotuliano no joelho direito, Wilson Manafá vê a luz ao fundo do túnel. O lateral-direito tem cumprido plano de tratamento, ginásio e treino condicionado desde o arranque da temporada, mas, sabe O JOGO, está a aproximar-se a passos largos da integração total nos trabalhos do FC Porto e sem qualquer tipo de restrições. Esse passo, aliás, está previsto para muito breve e aumentará o leque de soluções de Sérgio Conceição.
A disponibilidade de Manafá, como é lógico, não será imediata. O camisola 18 terá de adquirir ritmo competitivo aos poucos, na sequência de uma paragem muito prolongada, e só depois, quando o treinador dos dragões entender que apresenta o nível desejado, poderá reentrar nas opções, surgindo como alternativa direta a João Mário no corredor direito.
O impacto da recuperação do ala, de 28 anos, não se limita, porém, ao aspeto desportivo. Com Manafá ao dispor, o FC Porto evita uma ida de última hora ao mercado em busca de um lateral, até porque ainda há Rodrigo Conceição para uma eventual emergência. Além disso, Bruno Costa e Pepê também podem desempenhar esse papel.
O percurso foi vagaroso e desafiante, mas Manafá nunca baixou os braços. Durante as férias, foi diariamente ao Olival para dar continuidade ao trabalho de reabilitação e os resultados estão, por fim, a surgir. A conta de 239 dias de calvário ainda vai aumentar um pouco, mas a porta do regresso está cada vez mais perto de se abrir.