António Delgado, um dos mentores do movimento "Dar Futuro ao Sporting", falou à saída da reunião com Rogério Alves, que teve como objetivo a entrega da documentação necessária para a realização de uma Assembleia Geral destitutiva.
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O movimento "Dar Futuro ao Sporting" entregou esta terça-feira a Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) dos leões, a documentação necessária para a realização de uma assembleia geral extraordinária (AGE) com um ponto único a ir a votos: a destituição dos actuais orgãos sociais do clube, em particular do presidente Frederico Varandas.
A reunião decorreu em Alvalade durante três horas e os responsáveis pelo movimento entregaram um manifesto de 1200 páginas. Ao todo foram recolhidos mais de 3000 votos.
À saída, António Delgado, uma das caras do movimento "Dar Futuro ao Sporting", falou aos jornalistas sobre a reunião com Rogério Alves. "A reunião correu bem. Chegámos a acordo com a Mesa da Assembleia Geral (MAG) para no prazo de 15 dias nos darem feedback da validação da documentação. Entregámos um requerimento de justa causa, ao qual os sócios tiveram acesso. Nós acreditamos que na interpretação dos estatutos a justa causa é deliberada em comum pelos sócios e não pela MAG", começou por dizer.
António Delgado justificou as razões para este movimento com a "violação de estatutos, a relação tripartida entre a direção e os sócios e os últimos conflitos que não têm trazido paz ao clube", reiterando que "não há qualquer relação com as claques", nem é um movimento apoiado por algum "candidato ou antigo presidente do Sporting".
Criado no passado mês de outubro por sócios do Sporting insatisfeitos com a gestão da Direção, o movimento apelou aos associados que assinaram o manifesto para regularizarem as quotas do mês de janeiro, condição essencial para a validação das assinaturas pela MAG.
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