Sérgio Conceição com dificuldades para treinar face aos 15 jogadores nas seleções nacionais. Marchesín, Zé Luís e Nakajima já se destacam.
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O FC Porto está há quase 10 dias sem jogar. A derrota na Holanda, contra o Feyenoord, já foi a 3 de outubro. Sérgio Conceição deu folgas e a equipa voltou ao trabalho na segunda-feira com apenas oito jogadores à disposição. Os treinos têm decorrido a meio gás e o mais importante que o leitor deve saber está a acontecer... lá fora, nas respetivas seleções nacionais que os 15 internacionais portistas (saiba quem são) representam. Até podiam ser 16, mas Marega foi dispensado a pedido dos dragões. Isto numa altura em que Sérgio Oliveira está de regresso após dois meses parado. Vamos, por isso, por partes.
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O primeiro a jogar, logo quarta-feira, foi Marchesín. O argentino foi um dos melhores da sua seleção no empate 2-2 em casa da Alemanha. Marche evitou dois golos certos e fez um voo cuja fotografia já deu a volta ao Mundo.
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O primeiro a jogar foi Nakajima. O japonês esteve em três golos no triunfo por 6-0 sobre a Mongólia no apuramento para o Mundial'2022. O extremo desequilibrou tanto (pode ver um resumo do jogo aqui) que o selecionador da equipa derrotada até esteve para lhe bater palmas. Isso mesmo. Se não acredita, confira aqui.
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Poucas horas depois, em Marselha, Zé Luís assinalou o regresso à seleção cabo-verdiana, dois anos depois, com um golo ao Togo. O JOGO falou com Rui Águas, ex-goleador e agora selecionador daquele país.Rui Águas sente o jogador "muito mais forte", explicou ao jornalista Manuel Casaca. Agora vai poder desfrutar dele no regresso da competição a doer. Sabe porque o avançado esteve tanto tempo ausente? Também lhe explicamos aqui.
Entre os africanos, mas mais a sul, Loum não saiu do banco do Senegal no empate contra o Brasil. Mas Mbemba fez os 90' pela RD Congo no empate em casa da Argélia de Brahimi. O congolês foi capitão e jogou a central. O que é raro na medida em que no FC Porto já foi mais vezes médio ou lateral do que central. A adaptabilidade foi explicada pelo adjunto da seleção do Congo ao jornalista António M. Soares e pode ler aqui. Já agora, Oualembo foi um antigo lateral da Académica que defrontou Sérgio Conceição.
Corona fica de fora. A lesão que o tirou do jogo com o Feyenoord mantém-se e Tata Martino, o selecionador, lamenta não o poder utilizar. Depois de tanta polémica, eis uma lesão que não deixa margem nenhuma para dúvidas. E o treinador apreciou o gesto de Tecatito.
A fechar a semana a apresentação de contas. Os custos com Loum não fugiram ao esperado, de acordo com o informado por FC Porto e Braga. Ficou a saber-se quanto custou Manafá e outros negócios em 2018/19. O administrador Fernando Gomes lamentou alguns benefícios ao Sporting por parte da banca, mas o mais relevante é o lucro de 9,5 milhões de euros de lucro e os 22,2 de almofada de conforto que permitem cumprir o fair-play financeiro com a UEFA. Se gosta de números, pode consultar o relatório consolidado na íntegra aqui. A explicação está em baixo.
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