Triunfo no clássico do Dragão deixou os encarnados em estado de euforia, mas dois resultados negativos esvaziaram a almofada de conforto.
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O triunfo em pleno Estádio do Dragão deixou os encarnados em estado de euforia, mas os festejos deram lugar a dois resultados negativos consecutivos, com a derrota em Zagreb e, no regresso ao campeonato, um empate caseiro com o Belenenses, que deixou encarnados e azuis e brancos no mesmo patamar de pontos, valendo às águias o confronto direto para segurar a liderança. A almofada de dois pontos conseguida no terreno do rival... esvaziou quase por completo com dois erros clamorosos da defesa benfiquista, num frango de Vlachodimos que correu mundo e num atraso de mangas curtas de Rúben Dias, a ditarem a igualdade.
O empate com o Belenenses (2-2) seguiu-se à derrota em Zagreb, onde mais do que o resultado tangencial (1-0), a lesão de Seferovic colocou a nação benfiquista em sobressalto pelas consequências evidentes que resultaram desta baixa física no próprio jogo e na gestão de plantel que Bruno Lage aponta como indispensável para manter o rendimento da equipa. Sem o suíço - o Benfica já procura um avançado com agressividade e profundidade -, a profundidade no ataque sofreu danos que a entrada de Jonas, obrigado a ser titular no campeonato com escasso ritmo de competição, não anulou totalmente, apesar do Pistolas ter picado o ponto ante os azuis de Silas.
No segundo assalto frente ao Dínamo, nova rotação do onze, com Bruno Lage a deixar Jonas e João Félix no banco e a lançar Jota e Rafa na linha da frente, entre outras poupanças. Porém, só com a entrada de três pesos pesados os encarnados anularam a desvantagem, sem evitar um prolongamento que não preocupa o treinador e no qual o Benfica carimbou o acesso aos quartos de final da Liga Europa com mais dois golos, de Ferro (o 100.º da época benfiquista) e Grimaldo. Prova superada, mais 1,5 milhões de euros em caixa e seguem-se os alemães do Eintracht Frankfurt, onde a águia Jovic é estrela maior.