Maga e a receita da época: "Demos a volta sempre como grupo, sempre pelo Vitória"
Lateral-direito esteve esta quinta-feira, com Manu Silva, na Escola EB de Igreja Briteiros
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Maga e Manu Silva visitaram esta quinta-feira a Escola EB de Igreja Briteiros, São Salvador, localidade do concelho de Guimarães. Os dois jogadores encantaram cerca de 100 alunos que os receberam entusiasticamente em mais uma iniciativa do clube para reforçar o espírito vitoriano.
O lateral-direito, que apesar da ausência durante quatro meses devido a uma operação à clavícula direita, soma 28 jogos, não escondeu o natural desejo de terminar o campeonato no quinto lugar, o qual foi reconquistado na jornada anterior após a vitória em Vila do Conde, contra o Rio Ave, e a derrota do Arouca, no Estoril.
Na concretização dos objetivos do Vitória para esta época ainda falta assegurar o quinto lugar. É naturalmente com essa pretensão que vão receber o Gil Vicente?
"Sim. Esta vitória [contra o Rio Ave] fez-nos alcançar um objetivo, que era continuar nas competições europeias, mas temos mais um objetivo, que é o quinto lugar. Queremos ganhar o próximo jogo para garantir esse quinto lugar. Queremos festejar outra vez depois de o termos feito em Vila do Conde".
Tem algum significado poder assegurar esse objetivo no Estádio D. Afonso Henriques, junto dos adeptos do Vitória?
"Claro. É sempre especial jogar em casa. Aproveito para fazer um apelo e um desafio aos nossos adeptos para que possamos ter a maior assistência da época neste jogo com o Gil Vicente."
Ao longo desta temporada com altos e baixos sentiram esse apoio dos adeptos?
"A nossa época teve vários altos e baixos. Em comparação com outros clubes, aqui sente-se mais esse apoio e essa exigência dos nossos adeptos. Nos momentos bons ou nos piores momentos lutámos sempre e sentimos sempre esse carinho."
A que se deveram esses altos e baixos ao longo da temporada? Falta de maturidade, excesso de juventude?
"Acho que não teve a ver com a idade dos jogadores. Estando e querendo continuar a este nível temos de ter maturidade para nos adaptarmos à exigência. Tivemos alguns contratempos, com as lesões que afetaram a equipa. Lembro-me, por exemplo, de estarem sete jogadores no posto médico. A equipa fraquejou um pouco, mas demos a volta e uma excelente resposta, sempre como grupo, sempre pelo Vitória".
Como foi possível superar os contratempos que surgiram ao longo da época?
"A concretização do objetivo não está ainda finalizada. Este percurso deve-se à força de um grupo em que ninguém ficou para trás, todos lutaram por todos. Sabíamos todos que íamos ter sucesso a manter a união como grupo".
De que forma o grupo lidou com a crítica no decorrer da temporada?
"Os comentários não afetaram, de todo, o nosso grupo, não entraram para dentro do balneário. Sabemos a qualidade que temos como grupo e individualmente".
Há algum aspeto a nível individual em que sente que tenha evoluído mais esta época?
"Noto sobretudo a nível físico. Depois da lesão, que me afastou por quatro meses, sinto que voltei em bom nível. E tenho de dar mérito aos nossos preparadores. Sinto que voltei à minha plenitude, mas quero ficar ainda melhor nesse aspeto".
Na conversa com as crianças manifestou o sonho de marcar no D. Afonso Henriques. Que outras ambições tem? Jogar noutras ligas?
"Toda a gente tem esses sonhos, esses objetivos. Nesta altura, não estou focado nesse objetivo, estou focado apenas no Vitória. Tenho essa ambição de marcar em casa, com os nossos adeptos".
Esta foi a época que sonhava cumprir na equipa principal?
"A temporada foi diferente da anterior, na qual cheguei à equipa em janeiro. Fiz a época toda integrado no plantel principal e o balanço é positivo. A equipa ajudou, todos me ajudaram, desde a equipa técnica à Direção. Melhorei em vários aspetos e quero continuar a evoluir".