Resistência e humildade são predicados que o carioca cultiva em doses extraordinárias. Profissional exemplar, o treinador não abdica da eficiência que continua a assegurar à equipa.
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No Paços de Ferreira de Pepa, na época passada, como no que Jorge Simão agora conduz o médio Luiz Carlos é um nome incontornável do meio-campo. Aos 36 anos, o médio brasileiro continua a ser uma referência do melhor que o plantel tem para oferecer a quem aprecia bom futebol e os treinadores não abdicam dele.
Titular nas dez jornadas que o campeonato já viu, leva 894 minutos jogados. No balneário, os números da utilização na Liga Bwin são apenas superados por André Ferreira, totalista absoluto com 900 minutos na baliza.
Luiz Carlos apenas foi substituído em duas jornadas, com FC Porto (90") e Portimonense (86"), prova inequívoca de que a idade não belisca o estatuto de intocável no meio-campo pacense. Para perceber porquê, basta recuar ao último jogo, em Moreira de Cónegos, onde, já perto do fim, surgiu a pressionar a saída do jogo atacante do adversário, passando para os companheiros a vontade de vencer, sem se render ao empate cedido a cinco minutos do fim.
As estatísticas dizem que Luiz Carlos é o segundo jogador da Liga Bwin que mais faltas comete, mas curiosamente, só tem três cartões amarelos. A experiência garante que essas faltas sejam cirúrgicas e, no domingo, será um trunfo valioso para a equipa defrontar o favoritismo do campeão Sporting.