"Lutar por outros patamares? Não vale a pena pôr a carroça à frente dos bois"

Análise ao encontro: "Foi um jogo muito difícil, o Vitória entrou muito forte. Metemo-nos a jeito, jogando contra o vento, fomos poucos eficazes no meio-campo e nas transições. Isso deu mais bola e mais lances de bola parada ao adversário. A pressão do Vitória também foi forte, mas isso não explica tudo. A bola parecia que queimava nos pés dos nossos jogadores. Não conseguimos concretizar nenhuma das três oportunidades claras de golo que tivemos na primeira parte. Desconcentrámo-nos na segunda e jogámos com pouco critério. Foi um jogo menos conseguido em relação ao que temos feito".

Futuro: "Não sei se vou continuar. Vamos falar esta semana. Não me esqueço das coisas. Apanhei o Tondela em último lugar o ano passado, tinha descido no Moreirense e as pessoas acreditaram em mim. Não me esqueço do acreditar que as pessoas e o clube tiveram em mim".

Lutar por outros patamares: "Se dermos um passo maior do que a perna a probabilidade de tropeçar é grande. Não vale a pena pôr a carroça à frente dos bois. Há condições para crescer".

Balanço e expectativas superadas: "Nada pode apagar o que de bom fizemos esta época. É algo que me deixa muito orgulhoso e satisfeito. É o resultado de muito trabalho e sacrifício, queríamos atingir a barreira dos 40 pontos, mas não conseguimos. Acreditámos sempre que era possível fazer um campeonato tranquilo, mas com muito sacrifício. Para chegarmos aos 38 pontos, foi preciso deixar muita coisa para trás. Crescemos nas últimas épocas e temos condições para continuar a crescer e cimentar a posição no campeonato. São as boas e más experiências que nos fazem crescer. Caminho tem sido trilhado e vamos continuar a crescer".