Situação do avançado fica em suspenso até final do mês. O Santa Clara, sabe O JOGO, não rejeita acabar com a cedência.<br/> Dianteiro de 28 anos não é titular desde 26 de outubro, só marcou um golo e está no topo dos vencimentos do clube. Açorianos pagam uma percentagem do salário ao Sporting e esperavam mais do jogador
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Luiz Phellype poderá, ao que O JOGO apurou, terminar o contrato de empréstimo com o Santa Clara ainda neste mercado de transferências. Os açorianos estarão à procura de reformular o seu plantel e têm a prioridade em canalizar verbas importantes para reforços. Ainda que esteja longe do fim o período que permite às equipas retocar os seus plantéis, a situação está a ser avaliada e vai manter-se em suspenso até ao final do mês, permitindo a Mário Silva, o novo técnico, avaliá-lo.
O avançado brasileiro de 28 ano foi titular quatro vezes seguidas no início da época, mas desde o jogo com o FC Porto, de 26 de outubro, que não milita no onze. Com apenas um golo marcado na temporada, frente ao Rio Ave, o dianteiro ainda procura os melhores índices de forma depois de uma lesão no joelho que o deixou de fora 13 meses. É considerado um ativo caro: é dos mais bem pagos do plantel, não é nevrálgico na equipa e tem deixado a desejar.
O Santa Clara pouparia mais de 100 mil euros no orçamento anual, não tendo de continuar a pagar a prestação mensal de salário - valor não abaixo dos 20% do vencimento do atleta, que está estimado nos 500 mil euros por ano. O Sporting, teria de encontrar uma solução para o avançado, sabendo que o salário é um problema para clubes portugueses e brasileiros, que esbateram justamente nas pretensões dos leões durante o verão. São Paulo e Grémio recusaram pagar 15 mil euros por mês ao jogador.
Luiz Phellype não faz parte dos planos de Amorim e a intenção da SAD é transferir o atleta, que custou 500 mil euros depois de ter sido o melhor marcador da II Liga pelo Paços de Ferreira. Pelo Sporting, em dois anos, marcou 17 golos.