Guarda-redes que brilhou na Luz gosta de "sair a jogar, mesmo com pressão" e tem como referência um... ex-Benfica<br/>
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Seguir as pisadas dos melhores poderá ser meio caminho andado para o êxito e Luiz Júnior, de 21 anos, está a fazer por isso, tendo como modelo o compatriota Ederson.
"É o guarda-redes que mais admiro. Inspira-me", revelou em novembro de 2020, numa entrevista concedida à comunicação do Famalicão, numa altura em que começava a ser aposta frequente do técnico João Pedro Sousa.
O atual guardião do Manchester City somou glórias no Estádio da Luz, ainda pelo Benfica, e foi no mesmo palco que o brasileiro do Famalicão impressionou, respondendo com defesas seguras aos cinco remates enquadrados dos encarnados.
Nem Darwin Núñez, o melhor marcador do campeonato e que já faturava há seis jogos consecutivos, arranjou forma de bater o gigante brasileiro dos minhotos.
Há três anos, jogar em Portugal parecia ser um desafio impossível. "Tive uma experiência de 45 dias no Tondela e voltei ao Mirassol. Mais tarde, estive alguns meses na equipa B do Rio Ave e também não fiquei", precisou.
De forma inesperada, surgiu o Famalicão como possibilidade e Luiz Júnior teve de dedidir rapidamente. "Faltavam apenas dois dias para o início da época e o meu agente falou-me do projeto", recordou o jovem guardião, que acabaria nas mãos de Vítor Alcino, o mesmo treinador de guarda-redes que trabalhou Ederson no Ribeirão.
"Ele acha que posso atingir o mesmo nível. Antes dos jogos, diz-me sempre para ir com confiança, mas não muita... para não estragar", contou.
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