Transferência em janeiro só avançará em troca de um bom encaixe financeiro.
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Em fim de contrato, Luiz Carlos aguarda que as negociações entre um dos quatro maiores clubes da China e o Braga cheguem a bom porto. Aos 30 anos, o jogador brasileiro habilita-se a condições salariais muito vantajosas, mas a transferência em janeiro está ainda longe de ser um dado adquirido, atendendo a que se situa entre os jogadores mais utilizados pelo técnico Paulo Fonseca, com quem já havia trabalhado no Paços de Ferreira. António Salvador, o presidente da SAD, já disse que não está disposto a enfraquecer a equipa com a saída de jogadores e, nessa medida, estipulou em um milhão de euros o valor do passe de Luiz Carlos.
O clube chinês que está a tentar o resgate propõe um negócio por valores inferiores, mas a sociedade desportiva tem-se mantido irredutível, o que já não é novidade, por exemplo, para os turcos do Gaziantepspor, que voltaram à carga em outubro, quando o número 8 era pontualmente utilizado, depois de se terem assustado com o preço fixado no verão passado. Por essa altura, o valor de mercado de Luiz Carlos era baixo, não só por estar em contagem decrescente para o o termo da ligação aos arsenalistas, mas também por não figurar entre os habituais titulares. A verdade é que o centrocampista acabou por impor-se na equipa, funcionando mesmo como porto de abrigo ou referência para Mauro, Vukcevic e Filipe Augusto. Como Paulo Fonseca não dá mostras de abrir mão dele, a SAD do Braga não tem qualquer pressa em vender.