Declarações na conferência de imprensa após o jogo Estrela da Amadora – Vitória de Guimarães (0-2), da quinta jornada da I Liga portuguesa de futebol, realizado este domingo no Estádio José Gomes, na Amadora
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José Faria (treinador do Estrela da Amadora): “Foi um jogo dividido, há pequenas incidências que matam os jogos e para mim foi muito por aí - muito pouco tempo antes da paragem para a hidratação [na 1.ª parte], uns dois minutos antes, tivemos o Kikas a colocar um remate ao poste. Até então, um jogo dividido e jogámos contra uma grande equipa, já sabíamos que tinha grandes valores individuais. Tentámos trazer gente para a frente e tivemos uma bela oportunidade pelo Ianis [Stoica] para uma grande defesa na segunda parte, vimos o Vitória só a defender e acabou por marcar. Não estamos contentes, acabámos por perder o Robinho e na paragem para as seleções perdemos o Jovane, temos de andar aqui sempre a lutar contra tudo e todos e este tipo de incidências, mas faz parte. Quando tentámos mexer no jogo, sofremos um golo de bola parada. Independentemente de ainda faltarem 10 minutos, obviamente é muito difícil que os jogadores tenham racionalidade suficiente para fazer aquilo o que lhes é pedido. Acho que esse momento foi o nosso pior período do jogo, pois fizemos uma boa segunda parte, tínhamos ajustado ao intervalo e acho que a equipa cresceu com esse ajuste”.
Luís Pinto (treinador do Vitória de Guimarães): “Hoje conseguimos e temos de ter já a ambição de amanhã (segunda-feira) treinar para continuar a consolidar a nossa forma de estar. O que temos de fazer é continuar a trabalhar de forma muito séria, muito profissional para conseguir ter momentos como os de hoje, em que fomos competentes e competitivos. Demos um passo muito interessante na definição de equipa, porque os jogadores jogaram uns com os outros e foi algo que gostámos de ver. Foi importante o crescimento necessário de que nós, enquanto equipa em desenvolvimento, precisamos, e o que sabemos é que nós, durante o tempo de paragem no campeonato, tínhamos de preparar jogos e tivemos tempo para conseguir fazer a equipa crescer em determinadas coisas que não têm tanto a ver com este jogo em si, têm que ver com todos os jogos. As paragens para as seleções são o único momento que pode dar essa possibilidade e foi importante para o que queremos para o Vitória e que tenho como ideias para que sejamos fortes, capazes e consistentes. Esta paragem foi aproveitada para isso”.