Declarações de Luís Freire, treinador do Rio Ave, após o empate a dois golos em Portimão, na ronda 33 do campeonato
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O jogo: “Uma primeira parte em que tentámos construir bem o jogo e tivemos a paciência necessária para quebrar bem a pressão do Portimonense e ter mais bola. Tivemos algumas jogadas boas, fizemos um golo e podíamos ter feito o segundo pelo Boateng. Acaba por ser uma primeira parte disputada de parte a parte, equilibrada, mas com ascendente da nossa parte na questão de estarmos bem com bola. Muito mérito dos jogadores, que, com calor intenso, ativaram o chip competitivo para jogar num campo difícil com uma equipa que precisava muito de pontos. Na segunda parte, o Portimonense acaba por subir um bocado as linhas e nós pagámos muito – também mas não só, há mérito do Portimonense – as muitas ausências que tivemos hoje e as adaptações que tivemos de fazer."
Sacrifício: "Houve muita gente a sacrificar-se em campo, foi-se notando que perdemos frescura e clarividência. Há mérito do Portimonense, pela pressão que fez e pelo caudal [ofensivo] a jogar em casa, mas nós fomos ao limite. É pena não termos somado os três pontos, porque era uma forma de conseguirmos acabar ainda melhor a época."
Novo jogo sem perder: "Fica também mais um jogo sem derrotas e a atitude dos jogadores, que, dentro de todas as limitações, compensaram-se muito bem. Quem jogou de início esteve bem e quando não tivemos mais pernas tivemos de ir ao coração, ao sacrifício e ao profissionalismo”.