Luís Freire: "Famalicão raramente passava o meio-campo para pressionar"

Análise ao jogo: "Dizer que viemos para aqui atacar, tentar o jogo, não foi uma equipa defensiva ou a queimar tempo ou fez antijogo. Tentámos assumir a construção contra o bloco baixo do Famalicão, que raramente passava a linha do meio-campo para pressionar. Nós também os obrigámos a isso, estivemos bem na construção de jogo. Falou um sermos mais eficazes, tivemos duas grandes oportunidades na primeira parte. E a eficácia fazia com que o Famalicão subisse mais as linhas e nos desse mais espaço, estivemos as despesas todas do jogo. Para ganhar estes jogos temos de fazer golo, contra um adversário a jogar em casa num bloco baixo. Tentámos ao intervalo acelerar mais a circulação porque para demonstrar estas equipas é preciso circular mais rápido também, jogar por dentro, tivemos dificuldades em ligar o jogo por dentro, fomos muito à largura. Ao longo do jogo tentámos pôr o João Mendes entre linhas para dar essa capacidade e arriscamos com os dois avançados. Ressalvar que a equipa melhorou, esteve dois golos sem sofrer golos. Não é só porque defende bem, é porque está a dominar. Temos de criar mais oportunidades e a ganhar, tinha de ser o Vitória".

Onze sem reforços: "A equipa vem de uma vitória, exibição consistente com golos. Não fazia sentido estar a mexer em quem conseguiu a vitória. Demos continuidade, eles foram aparecendo ao longo do jogo. Tentámos o Michel e o Chucho porque estávamos muito instalados mas faltou sermos mais agressivos na zona de finalização".

Oito pontos a quinto lugar: "Quando chegámos, já havia uma distância. O que queremos é tentar que a equipa jogue melhor e tenha capacidade de ganhar jogos. Sabemos que temos muito para dar no próximo jogo, jogar com cada vez mais agressividade e autoridade, junto dos nossos adeptos, que vão estar do nosso lado. Jogo a jogo, falta muito campeonato."