Luís Filipe Vieira recorda detenção: "Vieram trazer-me a casa de metralhadora..."
Candidato à presidência do Benfica recorda a detenção que levou à saída da liderança do clube da Luz, em 2021. E diz que é o melhor ativo que os sócios podem escolher a 25 de outubro
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Luís Filipe Vieira, candidato à presidência do Benfica, esteve na manhã desta terça-feira no programa "Dois às 10", da TVI, onde falou da vida que leva nos últimos tempos, depois de deixar a liderança dos encarnados, e também das motivações que teve para voltar a concorrer.
"Os sócios não têm melhor ativo do que eu. Eu estava sossegado, mas começaram a falar comigo, aquilo está a resvalar... Tenho as condições para pôr o Benfica como todos pretendem", afirmou. E não tem medo de sair derrotado? "Não tenho receio nenhum, sei que posso pôr o Benfica na linha novamente. Sei que infraestruturas posso fazer, sei do que sou capaz de fazer. Desportivamente nem vale a pena falar...", comentou, lembrando que quando assumiu os destinos do clube pela primeira vez "o Benfica não existia, estava completamente falido".
Luís Filipe Vieira foi também questionado sobre o processo judicial de que é alvo e da forma como deixou a presidência do Benfica, em 2021. "Quem faz uma obra como fiz... geramos muitas invejas. O tempo vai-me dar razão. Não foi fácil, tive uma depressão. Tremia por todo o lado. Ter ali 'N' jornalistas à porta, nós não podíamos abrir os estores. Eles estavam a fazer a missão deles, era desagradável. A maneira como se passou aquele enredo todo de eu ser transportado diariamente, parecia que era um prisioneiro. Vieram trazer-me a casa de metralhadora. A minha consciência está tranquila, estou inocente. A justiça tem o seu tempo e eu estou a aguardar o tempo que seja preciso. Se tenho mágoa? Já me passou", assumiu.
As eleições para a presidência do Benfica estão marcadas para 25 de outubro.