Plano de Atividades e Orçamento do organismo a votos na próxima sexta-feira
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A assembleia geral da Liga de Clubes volta a reunir-se sexta-feira, dia 31, para apreciar e votar o plano de atividades e orçamento do organismo para a época 2020/21, o qual prevê um exercício positivo a rondar o milhão de euros (1,075M€).
A Direção presidida por Pedro Proença antevê de forma equilibrada a temporada que se segue, embora reconheça, apurou O JOGO, alguma imprevisibilidade que pode resultar dos contextos desportivos, e até civis, relacionados com a pandemia da covid-19.
Compete, então, as 34 emblemas das duas competições profissionais, que voltam a reunir-se três dias depois de aprovarem alterações regulamentares para a nova temporada, a aprovação - ou não - deste orçamento, o sexto da era de Proença à frente dos destinos do organismo, que deverá fazer o pleno de contas lucrativas em igual número de anos. Isto, claro, se as contas de 2019/20, época que termina dia 2 de agosto, também forem positivas, como esperava no início da mesma.
Aliás, a previsão para a temporada que termina previa um resultado positivo de 1,155 milhões de euros. Se tal se verificar, significa que a gerência da associação patronal do futebol atingiu os seus objetivos económicos, mesmo depois daquele que é considerado um dos períodos mais difíceis de sempre para o setor. A pandemia obrigou à paragem, por mais de três meses, do principal campeonato e à suspensão definitiva do segundo escalão, o que implicou esforços financeiros adicionais para fazer face a algumas contingências dos associados.
Assim sendo, e olhando às contas pelas quais assumiu responsabilidades, desde 2015/16, a média anual é de 1,963 milhões de euros. O que permite à Liga avançar em conformidade com os objetivos traçados no novo plano de atividades, que, conforme apurou O JOGO, abarcam três grandes áreas de intenção: novas tecnologias, promoção e internacionalização da marca, em busca de mais fontes de receita, e formação de agentes desportivos.
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Neste último caso, será maior o esforço em relação ao ano anterior, na medida em que os regulamentos das competições obrigam não só à continuidade da preparação de delegados, como à formação de mais agentes desportivos, nomeadamente ao nível da segurança e infraestruturas dos clubes.
Entre as imprevisibilidades assumidas no que diz respeito aos impactos, menores ou maiores, da pandemia nos próximos tempos, o plano tem também em linha de conta a possibilidade de ser implementado um novo modelo de governação, caso avance a alteração de estatutos prevista para meados de agosto. Mas essas são contas de outro rosário. Para já, e conforme escrito no documento distribuído pelos clubes que amanhã apreciarão este orçamento, são previsões que provam a "inequívoca maturidade e estabilidade" financeira do organismo.