O Ministério Público pediu a absolvição de três dos cinco acusados de envolvimento em desacatos nos Açores
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Dos cinco adeptos do Boavista acusados de se terem envolvido em desacatos e agressões num estabelecimento comercial nos Açores, em agosto, três viram o Ministério Público requerer a absolvição, por falta de provas.
Entre eles está um agente da PSP e o líder da claque Panteras Negras, conhecido por Sousa, que estava em prisão preventiva. Nesse sentido, os juízes acederam ao pedido de libertação interposto pelo advogado.
Estavam em causa - e continuam a estar para os restantes dois acusados - suspeitas de crimes de ofensas à integridade física qualificada, dano e ameaça agravada. O caso remonta à noite de 30 de agosto, num restaurante em Ponta Delgada, por ocasião da visita do Boavista ao Santa Clara. O desentendimento terá sido desencadeado por uma alegada demora no atendimento por parte dos funcionários, que se queixam de agressões. A acusação do Ministério Público fala também de arremesso de objetos e peças de mobiliário do restaurante.
Para três dos indivíduos que estavam indiciados por estes crimes, o procurador reconheceu a ausência de provas de envolvimento.