Médio argentino seguiu-se a Acuña a prestar testemunho em tribunal.
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Rodrigo Battaglia foi o segundo jogador do Sporting a ser ouvido esta terça-feira em tribunal em mais uma sessão do julgamento do processo do ataque à Academia de Alcochete.
Depois de Acuña, o médio argentino relatou o modo de atuação dos agressores e garantiu ter sido atingido por um garrafão de 25 litros "na parte lateral do peito".
"Entraram e em nenhum momento tentaram falar connosco. Chamaram-nos 'filhos da p...', disseram que não merecíamos vestir a camisola do Sporting. E a seguir começou a pancadaria, vi agredirem William, Acuña, eu e socos a Rui Patrício. Depois foram-se dividindo. Dirigiam-se a todos, mas mais agressividade a nós os quatro. Estava sentado. Levantei e vieram ter comigo quatro ou cinco, disseram que iam matar-me, levei socos na cara e levei com o garrafão de 25 litros, houve colegas que tentaram defender-me. Levei com o garrafão na parte lateral do peito. Acuña tentou proteger, cinco ou seis pessoas deram socos e pontapés. Rui Patrício e William tentaram falar sem sucesso. Duas ou três acertaram na zona da nuca em Patrício. William foi atingido pela frente e trás, com socos", explicou Battaglia, falando em "divisão por grupos":
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"Cada grupo dirigia-se a um jogador. Montero, Misic, Bas Dost foram agredidos. Vi Montero a levar um soco na cara", acrescentou o médio.