Clube leonino reage às declarações do ex-árbitro Marco Ferreira, alegando corrupção, sem esgotar o tema nas supostas pressões de Vítor Pereira sobre juízes para favorecerem o rival
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O Sporting reagiu este sábado à entrevista de Marco Ferreira ao diário espanhol "AS", nas quais o ex-árbitro internacional acusou Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, de pressionar juízes para favorecerem o Benfica. Os leões reiteram que a descida do rival impõe-se, à luz das infrações a regulamentos.
Recuperando as ofertas do emblema encarnado a elementos afetos ao setor da arbitragem, fonte oficial dos verdes e brancos advogou: "Marco Ferreira acusa que de forma expressa e tácita o artigo 62 foi infringido, tendo como punição descida de divisão do Benfica. À primeira vista as declarações de Marco Ferreira visam apenas Vítor Pereira mas se estivermos atentos a tudo é mais uma prova das intenções ligadas aos 1120 jantares oferecidos via 'caixa' que recebiam árbitros, observadores e delegados. Afinal parece que para vincar a intenção ainda tinham uns telefonemas de Vítor Pereira a reforçar expressamente a necessidade de favorecer o Benfica." Os leões voltam mesmo a falar em práticas ilícitas, ou seja corrupção: "As caixas eram uma forma tácita de corrupção e as afirmações agora de Marco Ferreira confirmam que eram, sempre ou às vezes, acompanhadas de uma forma expressa de favorecimento do Benfica (telefonemas). As caixas eram a tentativa tácita (prevista no artigo 62) que se prova facilmente quando os árbitros disseram como defesa ao assunto que 'nenhum árbitro foi jantar', logo tacitamente sabiam que aquilo era errado e que tinha como objetivo motivar comportamento favorável em relação aos jogos do Benfica condicionando as suas actuações. Isto é corrupção. Tem de ser condenada com a punição prevista de descida de divisão e ainda verificar o que dizem os regulamentos sobre os restantes envolvidos e suas atuações."
