
Léo Realpe contra o FC Porto
Miguel Pereira
Ausente na seleção do Equador, central do Famalicão é elogiado por Dani Nieto, que o viu aparecer com 18 anos
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Contra o FC Porto, Léo Realpe somou a primeira derrota da época, já que o único jogo que falhara havia sido diante do Sporting, então cumprindo um castigo, que representava o único despiste dos minhotos até à visita do líder da liga. O central equatoriano vive uma época de afirmação, sendo, aos 24 anos, um valor a disparar cotação também na sua seleção, o que lhe permite sonhar com a presença no Mundial.
Lançado pela profícua base do Independiente del Valle (IDV), reforçando projeção no Red Bull Bragantino, Realpe já impõe categoria decisiva no eixo do Famalicão, recebendo elogios de Dani Nieto, atacante espanhol que foi seu companheiro em 2019, quando se iniciava sénior no IDV, acompanhando diamantes como Hincapie e Pacho. "Era um miúdo com 18 anos, mas já se percebia que tinha muito talento e exibia ótimas condições. Nasceu numa cantera, onde os valores são bem trabalhados. Seguiu a mesma escadaria de outros e era uma questão de tempo ter as suas oportunidades e dar o salto", aponta o espanhol do Union Poblense, das Baleares.
A evolução não foi testemunhada in loco, mas é entendida com naturalidade. "Teve uma passagem curta pelo clube e saiu logo como um central já com boas características, muito eficiente no jogo aéreo, rápido, disciplinado e responsável. Hoje está mais sólido e tem, seguramente, os melhores anos da sua carreira à espera", sublinha Nieto, validando o crescimento em Portugal. "Cresceu num país com futebol mais físico, e ele correspondia de sobra a esses requisitos. Em Portugal tem refinado o seu jogo a nível tático e técnico".
