"Lembrem-se que não gerimos títulos, mas também orçamentos"

Reuniões com jogadores e equipa técnica: "Nós conseguimos fazer muita coisa, mas milagres não. Hoje estivemos a trabalhar o dia todo. Jamais nos passava pela cabeça o que se estava a passar e quando saí é que vi os comentários. Passar o dia todo a falar de um pseudoproblema não é um problema dos órgãos sociais e da comunicação. Isto sai de uma pessoa concreta, que se chama Delgado, que está envolvido no caso dos emails, e a partir daí toda a Comunicação Social pegou nisto. O que eu gostava de ver dos sportinguistas é calma. Se resolvemos fora de casa é porque resolvemos fora de casa, se resolvemos dentro de casa é porque resolvemos dentro de casa... Temos de perceber que temos trabalho para fazer e decisões importantes para tomar, como em qualquer empresa que se vê privada da possibilidade de atingir dezenas de milhões de euros. Isso pesa para o Sporting".

Jorge Jesus continua a ser o treinador do Sporting?: "Sim. É essa a realidade. Quando dei a resposta clara e, no final, brinquei. Estavam dez pessoas à frente do meu carro e não me deixavam sair de lá. Ou os atropelava ou brincava com eles. Nós na nossa vida podemos estar atentos e fazer o nosso melhor, mas o nosso melhor não deixa de ser trabalhar, fazer as coisas e não houve em forma e substrato algo de errado em nenhuma das reuniões".

Objetivo: "O objetivo não era o segundo lugar e o próprio treinador disse que era um mal menor. Infelizmente, acabámos em terceiro e não conseguimos chegar a esse objetivo. Continuo a dizer: lembrem-se que não gerimos títulos, mas também orçamentos. Isto foi um rude golpe naquilo que era o planeamento da próxima época".