Guarda-Redes está a representar o Limianos, da Série A do Campeonato de Portugal. Foi o melhor em campo no empate sem golos com o São Martinho
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Carlos Fernandes ficou célebre no futebol português pelas passagens, entre outros, por Boavista e o jogador, de 39 anos, ainda não pendurou as luvas. Aliás, o guarda-reds, que no mercado de inverno se mudou para os Limianos, está a brilhar entre os postes dos minhotos. Carlos foi considerado o melhor em campo no empate sem golos com o São Martinho e lembra os exemplos de Buffon ou Casillas para falar da idade. "Costumo dizer que a idade é só um número. O Buffon tem uma proposta para renovar no Paris Saint-Germain, o Casillas já renovou... Os guarda-redes mais velhos têm mais experiência e a motivação aumenta quando as coisas correm bem", afirmou.
"Costumo dizer que a idade é só um número. O Buffon tem uma proposta para renovar no Paris Saint-Germain, o Casillas já renovou... Os guarda-redes mais velhos têm mais experiência e a motivação aumenta quando as coisas correm bem", afirmou.
Carlos reconhece que teve algumas dúvidas quando recebeu o convite dos Limianos, mas agora não se mostra nada arrependido. "Cheguei aos Limianos com algumas interrogações, mas hoje não me arrependo. É um clube com muita humildade e o projeto não foge à regra", referiu, denotando total confiança na permanência no Campeonato de Portugal. "É pena só restarem seis jornadas para o fim senão o Limianos ia começar a subir por aí acima. O clube vai-se manter. Tenho a certeza", garantiu.
Sobre a carreira, Carlos não esquece os tempos passados no Bessa e o momento em que ouviu o hino da Liga dos campeões. "Os anos que passei no Boavista foram os mais felizes da minha vida. Depois, a minha estreia na Liga dos Campeões, ao serviço do Steaua (Roménia), também foi um momento alto. Lembro-me de todos os pormenores, de ter sido eleito o homem do jogo. Do que mais me lembro é de ouvir o hino", recorda.
Não tão feliz foi o episódio com Gigi Becali, então presidente dos romenos, que em 2006 disse que oferecia 100 mil dólares a quem contratasse o guardião. "A história não foi assim como o presidente conta. O Bétis queria contratar-me e eu tinha vontade de sair, e essa declaração foi a única maneira que o dono do clube teve para me segurar", revelou.