
Kahn e Jardel em abril de 2000
Caminhos cruzados com um nome de péssima memória para o FC Porto
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Andrew Dallas vai exercer funções de videoárbitro no Utrecht-FC Porto. E se o apelido lhe lembra qualquer coisa, provavelmente está certo: Andrew, escocês de 42 anos, é filho de Hugh Dallas, um nome que deixou os dragões à beira do desespero em 2000, quando o FC Porto caiu perante o Bayern Munique nos quartos de final da Liga dos Campeões.
Depois o 1-1 registado nas Antas, na primeira mão, os azuis e brancos, orientados por Fernando Santos, foram ao Olímpico de Munique e bateram-se bem com os bávaros, que abriram o marcador aos 15', mas viram Mário Jardel igualar aos 90'. Só que Linke marcou para o Bayern no minuto seguinte e selou o apuramento, num jogo que provocou imensa revolta dos portistas com o juiz. As crónicas da altura foram unânimes em atribuir influência de Dallas no desfecho e até Fernando Santos, sempre tão sereno, levou um castigo pelas declarações no final do jogo.
Desde lances na área do Bayern até ao critério disciplinar e técnico fora dela, como o livre que deu origem ao 2-1, o nome de Hugh Dallas acabou por ficar gravado na história azul e branca pelos piores motivos.
Quanto a Andrew Dallas, assume a tempo inteiro funções de VAR por ter sofrido uma lesão que o impediu de exercer arbitragem nos relvados.

