De regresso ao onze, o camisola 10 não celebrou o golo. Schmidt fala de “outra mentalidade”
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De volta à titularidade sete jogos depois, Kokçu marcou e fez as pazes com os adeptos, que o aplaudiram na altura da substituição, aos 85’. Mas o internacional turco fez questão de mostrar que não esqueceu o momento conturbado, pela recente falta de espaço no onze que se seguiu à polémica entrevista na qual reclamava das missões defensivas a que tem sido obrigado na Luz. O camisola 10 abriu o marcador aos 18’, marcando o golo 100 do Benfica na temporada, mas não festejou. O médio ofensivo mostrou-se, aliás, bem fechado apesar da alegria dos colegas.
Em jeito de fúria, tentou provar que tem direito a mais espaço no onze e sobretudo no apoio ao ponta-de-lança. Quem gostou foram os adeptos encarnados, que se na primeira partida na Luz após a entrevista brindaram o jogador com assobios, ontem fizeram questão de premiá-lo com aplausos.
Além dos fãs benfiquistas, também Roger Schmidt ficou agradado com o golo e a exibição do jogador, ainda que tenha sublinhado que este terá de esperar para entrar no onze. “Estou muito contente com o Kokçu. Não foi fácil nas últimas semanas. Falei com ele após a entrevista. Ele voltou com outra mentalidade. Isto é futebol, temos de fazer opções. Temos o João Neves e o Florentino como 6 e o Rafa como segundo avançado. Não é fácil neste momento ser titular. Ele tem potencial e treina para ser titular”, ressalvou o técnico alemão.
Schmidt de novo assobiado
O treinador do Benfica, Roger Schmidt, continua a não ter o apoio dos adeptos encarnados. O técnico alemão voltou a ser assobiado quando o seu nome foi anunciado no momento da divulgação da constituição das equipas. Ao invés, João Neves foi o mais aplaudido, bem como Di María, apesar do internacional argentino ter iniciado a partida no banco de suplentes.