Kokçu desiludido no Benfica: "As expectativas são altas, não fujo disso. Mas dêem-me o papel certo..."

"Espero conseguir ter com eles a mesma relação que tinha com os adeptos do Feyenoord". A frase pertence a Kokçu, que na entrevista publicada este sábado no jornal De Telegraaf, dos Países, não esconde a frustração pelos seis meses que leva no Benfica, em especial com o que lhe é exigido pelo treinador Roger Schmidt.

"Ainda não sou o jogador mais amado, o que consigo compreender. As expectativas são altas, não fujo a essa responsabilidade, mas dêem-me o papel certo", disse ainda.

"Passei por um período difícil porque tive dificuldades em adaptar-me à minha posição na equipa", refere Kokçu, descontente com as tarefas defensivas que Roger Schmidt lhe exige. Apesar das expetativas goradas, o médio turco do Benfica tem ido buscar motivação ao tempo passado no Feyenoord, de saiu no passado verão para reforçar o Benfica. "Olhei para a lista de antigos internacionais holandeses que me elegeram para futebolista do ano em 2023. Gullit, Wim Kieft, Bert van Marwijk, Jaap Stam, Arnold Mühren, Arie Haan, Roy Makaay... Esses nomes são o maior reconhecimento que podia ter recebido. Acho que nas últimas épocas provei o que posso dar a uma equipa se me usarem da maneira correta".