Treinador do Belenenses numa entrevista exclusiva a O JOGO e que pode ler na íntegra na edição desta quarta-feira, 4 de maio.
Corpo do artigo
Como viu o despedimento de Lopetegui do FC Porto, um treinador que bem conhece?
-Da mesma forma que viria a saída de um outro qualquer treinador. Lamento, claro, sempre que algum treinador é despedido. Aqui ou em Espanha, porque estamos a falar de um colega de profissão.
Começou cedo a carreira de treinador. Tem algum colega que seja a bússola para os seus métodos?
-Sabes, aprendemos e desaprendemos sucessivamente. Segui muitas pessoas na minha vida e temos de estar abertos a aprender com toda a gente, inclusivamente com profissionais de outras modalidades, ou atividades. Se estiveres aberto ao conhecimento mais capaz serás.
Vive em exclusivo para o futebol ou encontra folga para exercitar a mente com outros afazeres?
-Também tenho de descansar, claro. Mas tudo depende dos momentos, mas sou um felizardo por o futebol ser a minha vida e o meu vício, porque faço o que mais gosto. E só quem está nisto é que entende esta paixão. Agora, é evidente que é muito bom podermos ir com a mulher ao teatro ou ao cinema e podermos desfrutar das coisas boas da vida, que servem para nos darem maior equilíbrio emocional.
Como o futebol é parte da sua vida, como vê a luta entre o Benfica e o Sporting?
-Creio que Sporting e Benfica vão lutar pelo título até à última jornada, a não ser que algum dos dois some percalços. E isso é precioso para o espetáculo e para os adeptos. Fui goleado pelos dois? É um facto, e da mesma maneira. Mas isso ajuda-nos a crescer enquanto coletivo, embora sejam duas equipas diferentes, são muito bem orientadas.