Treinador do Benfica fez esta quinta-feira a antevisão ao encontro com o Gil Vicente (sexta-feira, 20h15, no Estádio da Luz), da sétima jornada da I Liga
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Declarações de André Villas-Boas: "Totalmente de acordo com o presidente André. Acho que deve ser assim. Se for recebido como todos os treinadores do Benfica, com respeito, com educação, sem amor, sem carinho... Estou absolutamente de acordo. Se viesse aqui ao Estádio da Luz um treinador com uma história grandiosa no clube e antes do jogo fosse recebido de maneira gloriosa, eu não ficaria muito contente. É reflexo do FC Porto, um clube extremamente competitivo. Absolutamente corretas as declarações de Villas-Boas. Ingratidão de quê? Ingratidão nenhuma. Eu fiz lá a minha história, eles fazem parte dela. Eu sei eles só tinha ganho uma Champions, eles sem mim tinham ganho só uma com Artur Jorge. Fizemos história juntos. Sou amigo do presidente do FC Porto, acredito que ele dirá o mesmo. Naquelas circunstâncias eles querem ganhar e nós queremos ganhar. Para mim é absolutamente correto nas declarações."
Gil Vicente: "Parabéns ao César, que é um dos meus muitos jogadores que virou treinador. A equipa é boa, tem dedo de treinador, é uma equipa bem organizada. Não são só jogadores bons, é uma equipa boa enquanto equipa. A última vez que estive com o César foi na final da Champions. Vai ser um prazer estar com ele. Vamos lá. Precisamos de ganhar e temos de pensar que vai ser amanhã.
Bruno Lage não considerava Leandro Barreiro um médio-defensivo. Pode ser substituído de Enzo Barrenechea? "Seguramente o Bruno conhece os jogadores melhor do que eu. Analisei-os a jogar contra, ele trabalhou com eles meses, horas e horas. Estou de acordo no sentido que o Leandro é um jogador com bom timing de chegada na área, se estiver mais preso sofre um pouquinho, mas por exemplo nas Aves ele foi para a posição 6. É um jogador disponível, um bom soldado, tenta cumprir o que se lhe pede, é rápido, tem uma boa transição defensiva, seguramente pode-se transformar num médio defensivo, mas tem mais intenção e é perigoso a chegar a partir de trás."
Falou de alguma ingenuidade: "Disse-lhes diretamente, mas no dia seguinte. A decepção era grande, os jogadores envolvidos na situação estavam verdadeiramente em baixo. Naquela altura, mais do que uma crítica precisavam de uma mão, que todos nós dividíssemos a responsabilidade. No dia seguinte sim. Disse-lhes que sou muito direto, que lhes direi muita coisa boa e muita coisa má. É uma situação que não deve voltar a acontecer. Disse-lhes que pode acontecer voltarmos a sofrer um golo no último minuto, mas não em transição. Conversámos sobre isso e tentámos melhorar."