Treinador do Marítimo abordou a derrota com o Braga na ronda 23 do campeonato.
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O Marítimo perdeu em casa (1-2) frente ao Braga, na jornada 23 do campeonato, com um golo de Paulinho no oitavo minuto de descontos. José Gomes não escondeu a desilusão com o resultado e revelou mesmo que Rúben Amorim destacou, numa conversa entre ambos, a dificuldade que a equipa minhota sentiu para somar os três pontos.
"[O empate seria resultado mais justo?] Concordo. Por aquilo que foi o jogo, à exceção dos primeiros 10 minutos, em que houve algum desacerto da nossa parte, a forma como saímos da pressão nos corredores laterais e isso permitiu que o Braga tivesse chegado ao golo. A partir daí, começámos a ter momentos de controlo do jogo. Houve oportunidades de parte a parte e, por tudo aquilo que aconteceu, pela forma como abraçámos o jogo na segunda parte, pela coragem que tivemos a pressionar e a tirar o Braga da zona do conforto, acho que, no mínimo, o empate seria o resultado mais justo. Mas isto da justiça, vale o que vale. O que conta é o que acontece", afirmou o treinador da formação insular, confiante em melhores dias.
"Acreditamos que, da forma como estamos a trabalhar e como os jogadores se estão a entregar ao jogo, isto vai mudar, porque não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. Nem eles, nem a estrutura da equipa técnica e do departamento de futebol profissional, nem o clube, nem os adeptos mereciam este resultado. Os adeptos foram extraordinários, do princípio ao fim a apoiarem a equipa", elogiou.
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"O que dá confiança é ganhar. Nós temos de continuar a produzir mais para termos mais remates enquadrados, para termos mais golos. É o que falta. Fazer o jogo que fizemos hoje, contra este adversário, não está ao alcance de qualquer equipa. Não é fácil jogar contra este Braga, a mesma equipa que venceu Benfica, FC Porto e Sporting e deu uma excelente imagem nas competições europeias. Falei com o treinador do Braga (Rúben Amorim), que reconheceu a dificuldade que sentiu ao defrontar o Marítimo", rematou José Gomes.