Jornada 11 da I Liga teve sete golos de longe, como aquele que deu a vitória ao FC Porto em casa do Boavista.
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Longa distância vale 13% dos golos
Os golos nascidos de fora da área representam 13% dos 235 marcados na I Liga.
O valor está em linha com as percentagens dos principais campeonatos europeus, que variam entre os 16% de Itália e os 13% de Espanha e França.
Os números desta época parecem recuperar a importância do remate de longa distância, representando uma subida de 3% relativamente aos 10% de toda a época passada.
Nesta época, a surpresa Famalicão apresenta-se como o especialista de serviço, com seis golos - mais de um quarto do total de 23 - para lá dos 16,5 metros.
Nesta ronda foram sete os golos de longe, com destaque para as bombas de Alex Telles (FC Porto), Pedrinho (P. Ferreira) e Lucas Fernandes (Portimonense). Os de Galeno (Braga), Racic e Toni Martínez (Famalicão) e Yves Baraye (Gil Vicente), completam o registo.
Curiosidades
5 golos de influência
A influência de Vietto no Sporting está em crescendo. O médio bisou e tem três golos e duas assistências. Só é superado no plantel por Bruno Fernandes, com cinco tentos e dez passes com golo.
65 dribles
Galeno é o jogador do Braga - 6.º da Liga - com mais tentativas de drible. O avançado tentou 65 fintas, com uma percentagem de êxito de 51%. Tabata (Portimonense) lidera o ranking, com 93 dribles (45%).
2.º penálti falhado
O Rio Ave falhou o 2.º penálti na I Liga esta época. Filipe Augusto permitiu a defesa a Makaridze (V. Setúbal), mas sem consequência nos pontos (1-0). Santa Clara e V. Setúbal são os únicos sem penáltis a favor.
24 429 espectadores
O V. Guimarães-Braga foi o jogo fora da casa de um dos três grandes com mais espectadores: 24 249. O Afonso Henriques é o quarto estádio da I Liga com as melhores assistências, com uma média de 16 908 por jogo.
11 a saltar do banco
Cassiano (Boavista) é o futebolista da Liga com mais jogos como suplente utilizado. Lito Vidigal lançou-o do banco em todas as 11 jornadas (no jogo da Taça de Portugal também). O avançado tem uma média de cerca de 18" por jogo (I Liga apenas).
7 "novos" titulares
Entre os castigos da noitada e ausências por lesão, o FC Porto utilizou sete jogadores no onze inicial que não foram titulares na ronda anterior. Os números do dragão não foram exuberantes, mas a partida esteve sempre sob controlo: 60% de posse.