Advogado do árbitro admite avançar com queixas contra agentes desportivos
Corpo do artigo
O árbitro do Paços de Ferreira - Benfica, do passado fim de semana, não vive dias fáceis, especialmente depois da visita de elementos da claque do FC Porto ao restaurante do pai, em Fafe, na passada segunda-feira. Eugénio Marinho, advogado de Jorge Ferreira, admite que há receio no ar. "Ele tem medo de sair de casa, tem medo de ser agredido. Vive momentos de preocupação e não está em condições de ir a um estádio de futebol. Pelo menos por agora, até ao ambiente desanuviar. Não se sente em condições de apitar um jogo, seja ele qual for", afirmou à Bola Branca, da Rádio Renascença.
O causídico afirma ainda que está a analisar algumas declarações que foram feitas à comunicação social e pondera avançar com queixas, caso se justifique. "É mais responsável quem faz certas afirmações do que propriamente estes adeptos. Se essas pessoas não transmitirem certas ideias e comportamentos, talvez estes episódios não aconteçam. Vamos analisar essas declarações e ver se há matéria criminal para apresentar às autoridades."