Rúben Amorim foi apresentado esta sexta-feira como treinador do Braga.
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Ruído em torno das habilitações: "Não tenho um conhecimento muito profundo, porque tenho tido muito para fazer. É a verdade. Entendo as críticas, mas tenho de fazer o meu trabalho e esse é o meu foco. É um papel, mas eu passei a minha vida no futebol, joguei em várias posições em grandes clubes. Passei por processos disciplinares, por lesões, vivi muito. Quero transparecer a minha personalidade para a equipa e para o clube."
Matriz de jogo que propõe: "Será algo diferente do que tem sido feito no Braga. Passa por criar uma identidade, o Braga vai ter algo que ainda não tive. Tive várias matrizes, tive vários treinadores e grandes professores. Quero transparecer o que penso sobre o jogo para a minha equipa. Algo transversal desde a primeira equipa até às camadas jovens. Aproveitar a formação é importante, porque a identidade passa pelos jovens jogadores que cresceram aqui e sentem o clube de forma diferente. Sei da exigência do Braga, joguei cá e numa época fiquei em quarto lugar e foi o fim do mundo. Vivi toda a minha vida com essa responsabilidade."
Objetivos: "O primeiro objetivo é vencer o Belenenses SAD, queremos começar este ciclo com uma vitória. O Braga, pelo club que é, já tem o objetivo de vencer todas as competições, é claro. Mas o objetivo agora é vencer o próximo jogo, começar a projetar jogadores da equipa B - e pelo menos um será já este ano. Temos objetivos claros desde o início da época, não sou eu que os vou mudar."
Plantel: "Temos um plantel logo, pode haver ajustes, mas não haverá entradas. Temos um plantel que dá garantias, sabemos a diferença entre os jogos da Liga Europa e do campeonato e uns jogarão numa competição, outros noutra. Mas a prioridade será sempre o jogo seguinte. Temos jogadores com muito talento e vamos tentar aproveitar isso e arriscar. Jogadores como o Xadas e o Trincão terão de ser aproveitados e lançados."