Criativo de 28 anos constata que os seis golos e os oito passes decisivos fazem com que esteja na melhor época da carreira. Estilo da equipa "ajuda" e dá "gosto" ver a dinâmica dos flavienses.
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Seis golos e oito assistências fazem de João Teixeira uma das grandes figuras do Chaves, que está a lutar pela subida à Liga Bwin. Considerado o melhor médio da Liga SABSEG em dezembro, janeiro e fevereiro, Teixeira nunca tinha marcado nem assistido tanto na carreira e reconhece que a força dos números fazem com que este ano seja especial.
"Em termos de números, é a minha melhor época da carreira. É o reflexo do trabalho coletivo", afirmou a O JOGO.
Tanta influência direta no jogo ofensivo até a ele o surpreende. "Se calhar não acreditaria que iria conseguir ter estes números, mas sei que posso fazer mais e melhor", vincou.
A forma de jogar dos flavienses encaixa no estilo do criativo. "É mais fácil adaptar-me a equipas que querem ter bola, como o Chaves. Também sabemos ser pragmáticos, quando necessário, mas dá gosto ver a equipa jogar", elogia. O triunfo na jornada anterior (4-1), frente ao líder Casa Pia, foi "importante" para encurtar distâncias face aos lugares de promoção direta. "Por 1-0, 2-1 ou 4-1 vale o mesmo: três pontos. É bom ganhar e jogar bem, mas foi um resultado um pouco excessivo", expressou.
Contratado em 2018/19, João Teixeira, 28 anos, chegou a Chaves com o clube na I Liga e é nesse patamar que espera deixá-lo. "A Liga SABSEG é muito competitiva e não dá para prever grandes desfechos, mas o objetivo é subir", reconhece.
Dar o salto é algo que não lhe rouba muita atenção. "Acontece com naturalidade se estiveres bem. Porém, no futebol a última imagem é a que fica e eu tenho de continuar focado", atira o médio criativo.
Saída negada não o incomodou
João Teixeira teve "convites" para sair em janeiro, mas a SAD do Chaves não abriu mão do médio. Nada que o tivesse aborrecido. "A Direção acredita muito na subida, sou jogador do Chaves e estou unicamente concentrado no clube", explicou. Natural da Amora, habituou-se a viver entre a margem sul e Trás-os-Montes nos últimos quatro anos. "Peixe ou posta transmontana? Gosto das duas, não sou esquisito", sorri.
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