João Paulo Rebelo e o Cartão do Adepto: "Observações e críticas destrutivas vêm de uma minoria"
Presente na apresentação do livro do ex-árbitro Duarte Gomes, em Oeiras, o secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo, abordou a arbitragem e o cartão do adepto
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Críticas à arbitragem: "Todos têm um papel importante, já o disse mais do que uma vez, nunca excluo as minhas responsabilidades, mas os adeptos também têm responsabilidade, assim como a Comunicação Social e os dirigentes desportivos. São dos que têm responsabilidade acrescida, as palavras que proferem têm eco e encontram um respaldo nas reações dos adeptos. Não podemos aceitar comportamentos criminosos. O desporto não tem nada a ver com isso. A união faz a força e todos demos um contributo importante."
Balanço à introdução do Cartão do Adepto, muitas vezes os sectores nos estádios estão vazios: "Todas as observações negativas e críticas até destrutivas vêm de uma minoria de pessoas a quem, de facto, não interessa a implementação do Cartão do Adepto, porque está a combater justamente esse tipo de comportamentos que não queremos no desporto. Ainda que não sejam entusiastas a expressar a sua opinião, estou convicto de que uma esmagadora maioria dos portugueses é a favor deste procedimento, porque sabe que é para combater fatores criminógenos, erradicar maus comportamentos e afastar dos estádios pessoas que não têm que lá estar."
Caso a desaparecer: "Os que se estão a sentir atacados estão a reagir. Tenho a certeza que daqui a poucas semanas não falaremos sobre isso. Qualquer medida implementada no seu início sofre adaptações e acertos, não tenho pejo em dizer, não é aceitável que eu, como adepto visitante, não tenha duas zonas para estar no estádio, esse é um raciocínio básico, espero que não pensem que eu concordo com isto. Uns por distração, outros por não estarem totalmente por dentro, não se acertaram logo nesta medida essencial. Não é aceitável eu ter que ir para uma zona de acesso especial por não ter Cartão do Adepto. Isso é uma dor de crescimento. Os poucos promotores que não estavam a ter esta prática já a estão a ter. Dentro de poucas semanas não será um caso."